anazetesis

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Dica de Filme: Mãos Talentosas




Autor dos livros Ben Carson e Sonhe Alto, o Dr. Benjamin S. Carson é diretor da Divisão de Neurocirurgia Pediátrica do Hospital Johns Hopkins, em Baltimore, Maryland. Ele também é professor de neurocirurgia, cirurgia plástica, oncologia e pediatria. É ainda autor de mais de 90 publicações na área de neurocirurgia. O Dr. Carson recebeu 27 títulos honorários de doutorado e inúmeros prêmios cívicos e governamentais. Foi escolhido pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, como uma das 89 pessoas famosas vivas e reconhecido pela CNN como um dos 20 mais destacados médicos e cientistas.

Ele também é um paciente. Em junho do ano passado, o Dr. Carson descobriu que era portador de uma forma agressiva de câncer prostático. Ele se submeteu à cirurgia oncológica em agosto. Nesta entrevista, o Dr. Carson revela seus pensamentos sobre o impacto que essa experiência produziu nele e em sua fé, e fala como se sente atualmente.

Diálogo publicou um perfil sobre o Dr. Carson em 1990, e desde entao o médico foi abençoado com muitas experiências positivas. Sua influência chegou até à Casa Branca e ao Capitólio, mas seu centro de atividades ainda é o Hospital Johns Hopkins, onde trabalha numa das mais difíceis áreas da medicina - cirurgia cerebral. Seu sucesso na realização de "milagres" é atestado por muitos, mas em sua calma e modesta maneira, confere todo crédito a Deus.

O Dr. Carson é muito requisitado como orador motivacional e tem muitas oportunidades de testificar de sua fé em Deus e suas convicções adventistas. Provindo de um ambiente desprivilegiado em sua infância, o Dr. Carson subiu da condição de "simplório" da classe até sua prestigiosa e atual posição, com o "apoio de sua mãe e a graça de Deus". Nem tudo foi um mar de rosas. Com 14 anos de idade ele se irritava com facilidade e, certa vez, tentou esfaquear um amigo no estômago. A fivela do cinto do rapaz o salvou de morte certa, partindo a lâmina.

Esse incidente levou o Dr. Carson a reavaliar completamente sua vida e o rumo que ela tomava. Orou para que o Senhor removesse dele ódio e o ajudasse em seu sonho de tornar-se médico. Hoje ele é uma das pessoas mais simpáticas e gentis que você possa conhecer e uma garantia da competência divina de transformar-nos à Sua semelhança.

Atualmente o Dr. Carson vive em Upperco, Maryland, com sua esposa Candy e três filhos adolescentes, Murray, B.J. e Rhoeyce.

Desculpem por não ter posto uma sinopse do filme com o grande ator (em talento) Cuba Gooding Jr. Mas procurava uma coisa mais crítica, pois esse filme me mostrou porque esse curso tem tanto valor para mim e instruiu-me a respeito de minha forma de raciocinar, que se modificou após o início desse maravilhoso e estrondoso curso que todo ser humano deveria fazer.
Ele me mostrou que estou no caminho certo dentro do curso e que eu serei o melhor jurista que puder quando voltar a frequentar as aulas.
Mas apesar de afastado, o curso e aprofundamento nele (que será eterno) ainda não acabaram, pois mergulho em todo o material sobre Direito possível que me aprofunde e me faça crescer como ser humano.
Vocês que cursam algum curso superior, aproveitem ao máximo suas disciplinas (até as mais exaustivas, que essa exaustão para vocês não tenha só o sentido de cansaço) e tenham extrema paixão pela profissão escolhida.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Governo trabalha contra reajuste de 56% no Judiciário

O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), reafirmou a disposição do governo de impedir a votação do projeto de aumento salarial de 56%, em média, para os servidores do Judiciário. "O governo não é favorável ao projeto do jeito que está", afirmou o líder. A proposta beneficia 100 mil servidores e vai provocar um aumento estimado de R$ 6,4 bilhões nas contas públicas.



Ele criticou a proposta encaminhada ao Congresso pelos tribunais superiores que vai permitir que funcionários com instrução fundamental e na atividade de apoio, como copeiro, por exemplo, recebam R$ 8.479,71 de salário, segundo cálculos realizados pelo Ministério do Planejamento. Profissionais de nível técnico poderão receber até R$ 18.577,88 e os de nível superior, R$ 33.072,55, acima do teto salarial do serviço público, R$ 26.723,13, segundo o estudo.


"O problema não é só o copeiro. É claro que isso não tem cabimento (os aumentos previstos no projeto)", afirmou Vaccarezza. "Há problemas salariais nos três Poderes, mas as pessoas têm de ganhar mais ou menos o que regulamenta o mercado", disse. Ele argumentou ainda que, com uma inflação de 4%, não se pode dar um aumento salarial de 50%. "É claro que não é sensato dar um aumento de 50%. Isso quebra o equilíbrio. Uma coisa é corrigir injustiças e perdas anteriores", afirmou.


Vaccarezza defendeu a votação de um projeto de reforma administrativa após as eleições. "Temos de caminhar para que o serviço público tenha algumas carreiras típicas de Estado, com uma política salarial permanente, e as outras carreiras funcionarem de acordo com o mercado. Não há lei que permita isso. Temos de pensar no País do futuro", afirmou o líder governista.


Se depender do governo, não será votado na próxima semana o projeto que aumenta em 25% os salários dos servidores do Senado, aprovado ontem pelos senadores. Por causa da legislação eleitoral, o projeto precisa ser sancionado até o dia 2 para valer imediatamente, mas não foi aprovado ainda pela Câmara. "Será muito difícil votar na próxima semana, porque não haverá quórum", afirmou. O líder governista defendeu ajustes no projeto do Senado para que seja votado pelos deputados. "Não é razoável nenhum reajuste muito acima da inflação. Tem de analisar quanto ficou a inflação no período", disse.


Fonte: Estadão.com.br

Explicação

Os leitores do meu blog devem estar se perguntando porque tenho postado tantas dicas de livro e eu respondo.
O motivo é o meu afastamento do curso até 2011 por sérios motivos de saúde. Podem imaginar, pois realmente prá mim que sou apaixonado pelos ensinamentos do curso dói. Mas espero com paciência e anciosidade sem desespero meu retorno. Neste período de afastamento já estou liberado para ler material de Direito sem pressão devida à Curso Superior.
Postarei sobre outros assuntos, mas tenho potado sobre meus focos de leitura também. Sem querer ser apelativo, mas me desejem tudo de bom; voltarei em 2011 ao curso à toda.

Dica de Livro: Política - Aristóteles




A política aristotélica é essencialmente unida à moral, porque o fim último do estado é a virtude, isto é, a formação moral dos cidadãos e o conjunto dos meios necessários para isso. O estado é um organismo moral, condição e complemento da atividade moral individual, e fundamento primeiro da suprema atividade contemplativa. A política, contudo, é distinta da moral, porquanto esta tem como objetivo o indivíduo, aquela a coletividade. A ética é a doutrina moral individual, a política é a doutrina moral social. Desta ciência trata Aristóteles precisamente na Política, de que acima se falou.


O estado, então, é superior ao indivíduo, porquanto a coletividade é superior ao indivíduo, o bem comum superior ao bem particular. Unicamente no estado efetua-se a satisfação de todas as necessidades, pois o homem, sendo naturalmente animal social, político, não pode realizar a sua perfeição sem a sociedade do estado.


Visto que o estado se compõe de uma comunidade de famílias, assim como estas se compõem de muitos indivíduos, antes de tratar propriamente do estado será mister falar da família, que precede cronologicamente o estado, como as partes precedem o todo. Segundo Aristóteles, a família compõe-se de quatro elementos: os filhos, a mulher, os bens, os escravos; além, naturalmente, do chefe a que pertence a direção da família. Deve ele guiar os filhos e as mulheres, em razão da imperfeição destes. Deve fazer frutificar seus bens, porquanto a família, além de um fim educativo, tem também um fim econômico. E, como ao estado, é-lhe essencial a propriedade, pois os homens têm necessidades materiais. No entanto, para que a propriedade seja produtora, são necessários instrumentos inanimados e animados; estes últimos seriam os escravos.


Aristóteles não nega a natureza humana ao escravo; mas constata que na sociedade são necessários também os trabalhos materiais, que exigem indivíduos particulares, a que fica assim tirada fatalmente a possibilidade de providenciar a cultura da alma, visto ser necessário, para tanto, tempo e liberdade, bem como aptas qualidades espirituais, excluídas pelas próprias características qualidades materiais de tais indivíduos. Daí a escravidão.
Vejamos, agora, o estado em particular. O estado surge, pelo fato de ser o homem um animal naturalmente social, político. O estado provê, inicialmente, a satisfação daquelas necessidades materiais, negativas e positivas, defesa e segurança, conservação e engrandecimento, de outro modo irrealizáveis. Mas o seu fim essencial é espiritual, isto é, deve promover a virtude e, conseqüentemente, a felicidade dos súditos mediante a ciência.


Compreende-se, então, como seja tarefa essencial do estado a educação, que deve desenvolver harmônica e hierarquicamente todas as faculdades: antes de tudo as espirituais, intelectuais e, subordinadamente, as materiais, físicas. O fim da educação é formar homens mediante as artes liberais, importantíssimas a poesia e a música, e não máquinas, mediante um treinamento profissional. Eis porque Aristóteles, como Platão, condena o estado que, ao invés de se preocupar com uma pacífica educação científica e moral, visa a conquista e a guerra. E critica, dessa forma, a educação militar de Esparta, que faz da guerra a tarefa precípua do estado, e põe a conquista acima da virtude, enquanto a guerra, como o trabalho, são apenas meios para a paz e o lazer sapiente.


Não obstante a sua concepção ética do estado, Aristóteles, diversamente de Platão, salva o direito privado, a propriedade particular e a família. O comunismo como resolução total dos indivíduos e dos valores no estado é fantástico e irrealizável. O estado não é uma unidade substancial, e sim uma síntese de indivíduos substancialmente distintos. Se se quiser a unidade absoluta, será mister reduzir o estado à família e a família ao indivíduo; só este último possui aquela unidade substancial que falta aos dois precedentes. Reconhece Aristóteles a divisão platônica das castas, e, precisamente, duas classes reconhece: a dos homens livres, possuidores, isto é, a dos cidadãos e a dos escravos, dos trabalhadores, sem direitos políticos.


Quanto à forma exterior do estado, Aristóteles distingue três principais: a monarquia, que é o governo de um só, cujo caráter e valor estão na unidade, e cuja degeneração é a tirania; a aristocracia, que é o governo de poucos, cujo caráter e valor estão na qualidade, e cuja degeneração é a oligarquia; a democracia, que é o governo de muitos, cujo caráter e valor estão na liberdade, e cuja degeneração é a demagogia. As preferências de Aristóteles vão para uma forma de república democrático-intelectual, a forma de governo clássica da Grécia, particularmente de Atenas. No entanto, com o seu profundo realismo, reconhece Aristóteles que a melhor forma de governo não é abstrata, e sim concreta: deve ser relativa, acomodada às situações históricas, às circunstâncias de um determinado povo. De qualquer maneira a condição indispensável para uma boa constituição, é que o fim da atividade estatal deve ser o bem comum e não a vantagem de quem governa despoticamente.

FAMILIA E EDUCAÇÃO

O Estado deve promover a família e a educação, legislando sobre as mesmas.

"Convém fixar o casamento das mulheres nos dezoito anos, e o dos homens nos trinta e sete, ou pouco menos. Assim a união será feita no momento do máximo vigor e os dois esposos terão um tempo pouco mais ou menos igual para educar a família, até que cessem a ser próprios à procriação" (Política, 4,c.14, § 6).

Com vistas à depuração social defende ainda:

"Quanto a saber quais os filhos que se devem abandonar ou educar, deve haver uma lei que proíba alimentar toda a criança disforme. Sobre o número dos filhos (porque o número dos nascimentos deve sempre ser limitado), se os costumes não permitem que os abandonem e se alguns casamentos são tão fecundos que ultrapassem o limite fixado de nascimentos, é preciso provocar o aborto, antes que o feto receba animação e a vida; com efeito, só pela animação e vida se poderá determinar se existe crime" (Política, 4,c.14, § 10).
Só modernamente se veio a saber melhor sobre a vida. Enquanto isto demorou, até moralistas cristãos admitiram o aborto antes da referida animação de que fala Aristóteles, como acontecida apenas em um estágio adiantado da gestação.

O grande Aristóteles, apesar de sua vida relativamente curta (62 anos) e da perda de seus livros mais literários e brilhantes, continua sempre grande.

Não se sabendo dizer se foi mesmo o maior filósofo dentre os até agora nascidos, certamente é Aristóteles ainda uma das cordilheiras mestras do pensamento humano.

sábado, 19 de junho de 2010

Dica de Livro: H.L.A Hart - O Conceito de Direito




Neste livro, Hart procurou aprofundar a compreensão do Direito, da coerção e da moral como fenômenos sociais distintos mas relacionados entre si. Embora destinado primordialmente ao estudante da teoria do direito, também pode ser útil àqueles cujos interesses são, em vez do direito, a filosofia moral ou política ou a sociologia. Um dos seus temas centrais é que nem o direito nem nenhuma outra forma de estrutura social podem ser compreendidos sem que se tenham em conta certas distinções cruciais entre dois tipos diferentes de enunciados, chamados pelo autor “internos” e “externos”, que podem ambos ser feitos sempre que normas sociais sejam observadas.

Contador Grátis